Quem ouviu o Oficina G3 cantar “vencendo vem Jesus” num bom rock'n'roll pode ter entendido a visão da banda: tornar popular e resgatar a importância de boas letras, como a dos hinos antigos, com uma roupagem mais contemporânea – ritmos e estilos da nossa época. A idéia não é “avacalhar” a tradição, nem ridicularizar os mais antigos. Pelo contrário, é comunicar a esta geração que os compositores de antes sabiam o que estavam fazendo. E como sabiam...
Iniciativas assim são louváveis. Oficina está de parabéns, e isto já tem um bom tempo. João Alexandre também fez algo semelhante, com beleza singular. Recentemente foi a vez de André Valadão resgatar a profundidade dos hinos em seu cd “Clássicos”, muito bem produzido e com uma ótima seleção de cânticos.
Outro bom exemplo disto aconteceu há dois dias. Fui ao show do cantor Kleber Lucas, e, para minha (agradável) surpresa, ele cantou o hino “Vencendo vem Jesus”, com uma roupagem pop bem contagiante.
Assim, cresce a esperança de que a “moda” pegue. A expectativa é que as igrejas, por meio de seus grupos de louvor e quaisquer outras formas possíveis (não ouso esgotá-las) voltem a cantar aqueles velhos e bons hinos, que podem servir como o antídoto para tanta poluição sonora/doutrinária cantada atualmente.
Mais sobre a música cristã? Veja aqui uma análise dos louvores contemporâneos.
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