sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Futebol e Bíblia: por uma independência espiritual do Brasil


Hoje completamos mais um aniversário da proclamação da independência do Brasil. O famoso grito “independência ou morte!” é repetido em vários lugares por todo este gigantesco país.

A independência celebrada não veio com facilidade, nem com o grito acima destacado. O processo foi lento e difícil, a exemplo da história de outros países. Mas chegamos à independência dos nossos colonizadores.

Hoje somos um país livre e independente de outros, mas escravizado espiritualmente pelos nossos pecados, pelo misticismo, sincretismo religioso, relativismo moral, e desprezo pela verdade. Em algum sentido somos pós-modernos, embora medievais. Mas não importa, contanto que a televisão continue ligada, exibindo novelas e jogos de futebol. Assim não dá tempo para pensar nessas coisas.

Para saciar o lado religioso há programas específicos na tv, ou basta aquela Bíblia aberta na sala, quem sabe uma simpatia aqui ou ali, uma olhada rápida no horóscopo, uma reza para o santo, e está tudo bem. E nem precisa ser “um ou outro”. Pode ser tudo junto. Sim, estar na reunião “dos crentes” e fazer uma simpatia pode ser mais eficaz, não é mesmo? E o importante é se dar bem...

Comportamento de escravos. Da ignorância (1Co.2.14). Da cegueira (2Co.4.4). Da morte (Ef.2.1). Mas, assim como um grito foi dado e a independência um dia chegou, as vozes que hoje gritam podem ser instrumentos para pequenas independências que surgem todos os dias. Consciências despertadas, corações aquecidos, braços estendidos.

Alguns entenderão que a independência política é bela e deve ser comemorada, mas é pequena perto da liberdade espiritual. Estes verão que apenas bater no peito e dizer “sou brasileiro e não desisto nunca” não faz sentido até que seja por uma causa eterna. Perceberão que o “jeitinho brasileiro” não dá jeito nas questões últimas, e que as simpatias não os tornaram simpáticos diante do Juiz eterno. Descobrirão que o seu misticismo era egoísta, apenas uma forma de satisfazer suas necessidades, mas nunca uma procura honesta pela verdade.

Contemplarão a cruz, e ali ouvirão o grito: “Independência pela morte!” (Gl.2.19,20). O Filho os chamará pelo nome (Jr.31.3), e eles serão profundamente transformados. Finalmente o brado retumbante fará algum sentido, quando acompanhado da doce voz que anuncia a graça libertadora.

Que a independência venha todos os dias sobre o povo brasileiro.


Mais postagens na blogagem coletiva sobre o dia da independência:
7 de setembro: é na moral - excelente post de Pablo Ramada
Rapensando

Diversità
30ealguns
Saia justa
Varal de idéias

Banana con peperoncino



2 comentários:

Pablo Ramada disse...

Excelente!

ablagos!

Raphael Rap disse...

Boa postagem cara, observar esse lado espiritual da independência é algo a ser refletido...