quinta-feira, 26 de junho de 2008

O créu infanto-juvenil

Eu devia estar estudando para a prova. Mas sentei aqui e lembrei de algo interessante. Tenho que escrever.

Hoje ouvi uma senhora encorajando uma garotinha que nem bem deveria ter seus 2 ou 3 anos de idade a dançar o "créu".

Fico pensando na reação da mulher se essa garotinha, daqui a uns 15 anos, engravidar ou tiver alguma consequência natural de uma vida de promiscuidade que tem início nessas "singelas" insinuações por parte dos seus educadores.

Se levarmos em conta o padrão moral pelo qual o créu é incentivado, outra sorte de idiotices vem por aí...

Talvez o ciclo seja mais lógico e simples do que parece: começa-se dançando o créu com o apoio dos adultos ao redor, até que haja um clima de segurança suficiente para que tal dança e os seus valores sejam encarados como normais e aprováveis. Daí passa-se a um estágio de assimilação e prática de tais noções - embutidas na mentalidade do ser. Com a visão de mundo e maneira de pensar e viver completamente afetada por estes (des)valores, as práticas primárias se tornam um estilo de vida, que será mantido por toda a existência, ou será transformado com alguma ruptura externa.

Tal ruptura pode ser uma experiência traumática de cunho negativo, como a gravidez, uma doença sexualmente transmissível, um estupro, etc, ou pode ser a ação do Espírito Santo promovendo a regeneração e a conversão do indivíduo para uma vida diferente. Torcemos por esta última.

Deus ajude aquela garotinha. E tantas outras nesse Brasil.


*Entenda dançar o créu aqui como um símbolo de todas essas idiotices popularizadas que caminham no sentido inverso dos valores bíblicos e do bom senso. Nesta perspectiva, qualquer música, programa, jargão, ou outra expressão que promova ou insinue algo anti-bíblico é prejudicial ao homem.

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