Ariovaldo Ramos é conhecido no meio cristão por suas mensagens, e também por seu engajamento político. Nesta curta entrevista ele fala sobre sua postura progressista e o evangelho, bem como dá suas impressões sobre movimentos crescentes no Brasil.
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2 comentários:
Era pra ter falado do Rushdoony aqui ... rs
Caro Allen,
Vou comentar esta entrevista feita ao Ariovaldo Ramos, apesar de não ser meu hábito engajar-me pelas questões politico-partidárias.
Não conheço quase nada da realidade política do Brasil e muito menos da história social e económica a ela associada. Haverá com certeza muitas e boas razões para o Brasil ter apostado no Lula da Silva para presidente, mas como crente e conhecendo pessoalmente o Ariovaldo Ramos como prelator numa conferência aqui em Portugal, o que posso dizer é que devemos aplicar a Escritura a todas as associações políticas ou filantrópicas e procurar verificar se suas posições são de acordo com a visão cristã e se coadunam com a vida cristã de piedade e de amor ao evangelho de Cristo.
O PT é um partido de esquerda e tem uma agenda que não deve ser ignorada por cristãos. Quando ouço na entrevista um preconceito distorcido do capitalismo, generalizando e atacando uma área como a da iniciativa privada feita pela boca de um homem com responsabilidades na Igreja, eu tremo. Seja o Ariovaldo Ramos uma figura que merece todo o respeito e tendo ele por alvo uma questão nobre como é a justiça social e apoio aos desfavorecidos não valida que a sua cooperação com um qualquer grupo que pretende criminalizar qualquer pregador que ensine que o homosexualismo é um pecado grave e que merece o arrependimento de todos os que o praticam.
Apesar de eu ser contra o aborto não me junto às manfestações nem me filio em um partido neo-nazi e muito menos me torno católico para esse determinado fim. Os meios são da nossa respnsabilidade e imputáveis de culpa, sendo qual for os fins a que se propõem atingir. E todos sabemos da agenda pró-aborto da esquerda...
Espero que nenhum irmão ande debaixo de uma bandeira com suástica ou tenha em sua casa retrato do Hitler. Mas também não me alegrarei quando encontro um outro irmão que faça algo debaixo de uma bandeira com foice e marelo e tolere de leve animo uma imagem de Che Guevara, porque o mundo o admira...
Penso que um cristão que se sinta chamado para a política deve conservar sua independência dos extremos e preservar o testemunho que deve dar ao mundo de Cristo, o salvador para as nações, culturas, raças e línguas deste século e do vindouro.
Creio que um membro de uma igreja evangélica deve ser chamado e instruído a se arrepender se andar em alguma sociedade com ideologia contrária à Sagrada Escritura, como a IPB tem procurado fazer com a maçonaria e deveria alargar isso até mesmo a sindicatos ou partidos políticos.
Afinal a disciplina eclesiástica é uma das marcas de uma igreja verdadeira.
Fraternalmente,
Nuno Pinheiro
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