O São Luís baixo Festival vai deixar muitas saudades.
Esses dias ao som de boa música são revigorantes e encorajadores. É certo que, por um lado, dá vontade de nunca mais pegar em um instrumento por saber que os caras estão a anos-luz de distância no quesito musicalidade. Ao mesmo tempo, como é bom sair embriagado pelo som que toma conta daquele auditório e demonstra o poder dos acordes.
Fico sabendo que o Silas - o produtor do evento - fez tudo praticamente sozinho. Patrocinadores furaram e ele teve que tirar muita grana do próprio bolso. Por isso valorizei tanto quando um dos convidados expressou em alto e bom som: "Não tem escola de música, não tem Estado, não tem nada. Esse cara fez tudo".
Isso me faz crer cada vez menos na atuação estatal, e cada vez mais no poder dos indivíduos. Mas isso é outro assunto. Voltemos ao baixo.
Ver e ouvir de perto pessoas como Celso Pixinga, Adriano Giffoni, Arthur Maia e Sérgio Groove é uma experiência transcedental. A propriedade com que executam suas canções e dominam o instrumento dá a impressão de que são reis em seu reinado. Dominam o território do palco, e ali determinam o tom das coisas. Literalmente.
A participação jazzística dos norte-americanos Todd Johnson, Jim Stinett e Grant Stinett foi brilhante. Com o seu carisma, trouxeram diversão e simplicidade ao festival, ensinando que virtuosismo também se conjuga com humildade.
Os maranhenses não ficaram pra trás - inovaram em performances, demonstraram impressionante habilidade e produziram um belo som.
Em minha opinião o grande nome era exatamente quem eu esperava: Ebinho Cardoso. Ele sabe o que é colocar sentimento em um instrumento tido como "bruto". É a segunda vez que o vejo - a primeira foi no São Luís baixo festival de 2007 - e ele fica consagrado como o mestre da sensibilidade e harmonia nos graves.
Agora resta a tristeza de quem vai ter de esperar bastante até participar de outro festival assim...
Mas tudo bem, o festival valeu pelo biênio.
Esses dias ao som de boa música são revigorantes e encorajadores. É certo que, por um lado, dá vontade de nunca mais pegar em um instrumento por saber que os caras estão a anos-luz de distância no quesito musicalidade. Ao mesmo tempo, como é bom sair embriagado pelo som que toma conta daquele auditório e demonstra o poder dos acordes.
Fico sabendo que o Silas - o produtor do evento - fez tudo praticamente sozinho. Patrocinadores furaram e ele teve que tirar muita grana do próprio bolso. Por isso valorizei tanto quando um dos convidados expressou em alto e bom som: "Não tem escola de música, não tem Estado, não tem nada. Esse cara fez tudo".
Isso me faz crer cada vez menos na atuação estatal, e cada vez mais no poder dos indivíduos. Mas isso é outro assunto. Voltemos ao baixo.
Ver e ouvir de perto pessoas como Celso Pixinga, Adriano Giffoni, Arthur Maia e Sérgio Groove é uma experiência transcedental. A propriedade com que executam suas canções e dominam o instrumento dá a impressão de que são reis em seu reinado. Dominam o território do palco, e ali determinam o tom das coisas. Literalmente.
A participação jazzística dos norte-americanos Todd Johnson, Jim Stinett e Grant Stinett foi brilhante. Com o seu carisma, trouxeram diversão e simplicidade ao festival, ensinando que virtuosismo também se conjuga com humildade.
Os maranhenses não ficaram pra trás - inovaram em performances, demonstraram impressionante habilidade e produziram um belo som.
Em minha opinião o grande nome era exatamente quem eu esperava: Ebinho Cardoso. Ele sabe o que é colocar sentimento em um instrumento tido como "bruto". É a segunda vez que o vejo - a primeira foi no São Luís baixo festival de 2007 - e ele fica consagrado como o mestre da sensibilidade e harmonia nos graves.
Agora resta a tristeza de quem vai ter de esperar bastante até participar de outro festival assim...
Mas tudo bem, o festival valeu pelo biênio.
2 comentários:
Gostei muito da opinião, ebinho foi diferente de tudo!!!!
e o festival me deu uma dose de ânimo grande pro contrabaixo!!!
felipe arbues
Ebinho Cardoso é uma cacetada!!
o nosso festival foi show de bola em atrações, a galera amou!!
Mauro Sergio convidou, nós comparecemos em massa.
bom ver tanta gente boa tocando boa musica...e tanta gente escutando essa musica! êia!os gringos com super classes deram um visual de alto nível pedagógico ao festival, gostei á beça.uns monstrinhos, os 3 (t. johnson e os stinet)
os orgulho do Brasil ArTUR; pixinga; Groove, eita que foi muito forte o evento.
Davi, Igorrr.. João Paulo ! meu ego foi lá pra cima com meus irmãos maranhenses.a bahia linda trouxe a dupla groovada de FRank negrão e outro grande Artur.
fico emocionada de ver o nordeste despontando.
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