As eleições em Honduras estabelecem o encerramento de um capítulo no qual só saíram envergonhados os revolucionários esquerdistas. Queriam caminhar com Hugo Chávez e cia., rotulando o governo constitucional de "golpista"- sem saber uma letra da constituição Hondurenha...
Hoje o clima é diferente para muitos. Porfirio Lobo foi eleito em um processo fiscalizado por vários observadores internacionais. Alguns pontos são importantes nesse processo:
1. Lobo é do partido oposto [Partido Nacional] ao de Zelaya [Partido Liberal], o que indica a insatisfação do povo com o verdadeiro golpista;
2. O novo presidente de Honduras já mostrou que é "cabra macho": declarou publicamente -
[As Honduras] "são um país livre, independente e soberano [...] Não aceitaremos imposições de ninguém nem compromissos políticos que criem divisão" [...] "Que nem ele [Chávez] nem ninguém se atreva a meter o nariz nas Honduras"
3. Resta a humilhação e o espernear aos esquerdistas da América do Sul, como Lula, Chávez, etc., que insistem em não reconhecer o presidente eleito.
* * *
Eu ando pela internet e entro no blog da Rede Fale - aquele que NÃO É ESQUERDISTA DE MANEIRA ALGUMA, como alguns protestaram quando escrevi sobre o Douglas Rezende.
Ainda está lá a manifestação contra o "golpe de Estado" em Honduras. Os autores escrevem que repudiar o golpe, entre outras coisas, significaria o retorno de Zelaya ao poder. Vejam só... [cliquem aqui para ler o manifesto de repúdio]
Estou aguardando a manifestação da rede em relação às eleições realizadas. O que farão? Vejam o dilema: Ou a Rede Fale (1) reconhece a validade das eleições, e assim percebe que todo o processo foi realizado com seriedade - e Zelaya era, de fato, um golpista que não poderia estar no poder, ou (2) a "rede não-esquerdista de missões entre jovens" se alia novamente a Chávez e a galera esquerdista para protestar contra o novo governo, demonstrando publicamente que, mais importante do que a democracia em Honduras, é o orgulho ferido da esquerda.
O que a Rede Fale fará? Eles clamam pela justiça. Eu também.
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