domingo, 13 de junho de 2010

Olá, Allen. Apenas gostaria de reformular a pergunta anterior, restringindo-a apenas aos não crentes, já que as palestras sobre comunhão e serviço são de suma relevância também para os membros de outras Igrejas.

Existem vários pressupostos a serem analisados em sua pergunta:
1. Para você, o culto deveria ser voltado para os não crentes
2. Para você, existe uma grande diferença de alcance entre a mensagem "edificadora", e a mensagem evangelizadora
2.1 Para você, mensagens como comunhão e serviço são ineficazes no alcance aos não crentes
2.2 Para você, a mensagem do evangelho não trabalharia questões como comunhão e serviço.

à resposta:
Alguns dos seus pressupostos precisam ser analisados e abandonados ou corrigidos.
O culto, por exemplo, precisa ter o foco voltado para Deus, independentemente do público presente.
Concordo que a pregação deve, sempre, apresentar o evangelho. Porém, é possível falar sobre comunhão e serviço, e ainda assim apresentar o evangelho.
O pastor trabalha com um foco principal - expôr a Palavra de Deus - e objetivos secundários: alimentar a igreja, e confrontar os pecadores. Tudo isto pode ser feito em cada mensagem (obviamente com um destes pontos com maior evidência).

No fim das contas, o que eu quero dizer é que a mensagem não é determinada pelo público, nem mesmo pelo público "da igreja"(os membros).
A mensagem é determinada pela Palavra de Deus - ela vai caminhar no equilíbrio entre lei e evangelho.

Abraço, e obrigado pela pergunta.

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