Segundo a Escritura, é papel do Estado punir os maus e proteger os justos - no plano horizontal, porque no plano vertical os justos são apenas aqueles que receberam a justiça de Jesus sobre si.
Inevitavelmente, em sua função de reprimir o mal e defender o bem, o Estado regulará a moralidade. Se ele não promover a moral cristã, vai promover algum outro tipo de moralidade, mas não há neutralidade aqui.
Este é um lado da coisa.
O outro lado é que, não cabe ao Estado lidar com todos os problemas morais existentes, mas apenas aqueles que estiverem relacionados à repressão/punição do mal e promoção da justiça em níveis comunitários e sociais.
Não é qualquer ato imoral ou amoral que deve ser punido pelo Estado, mas os que gerarem impacto abrangente.
Para caminhar pelos exemplos que você mencionou, o impacto da gula é privado (talvez familiar) e não promove a maldade do ponto de vista social. Assim, não cabe ao Estado punir alguém por se comportar como um guloso. É um pecado pessoal, como você diz.
Por outro lado, o roubo é um ato imoral, com impacto amplo, e que promove a injustiça e a maldade. Cabe ao Estado reprimir e punir ações do tipo.
O Estado deve reconhecer a sua esfera e ficar nela. As autoridades prestarão contas a Deus.
Abraço, e obrigado pela pergunta.
sábado, 20 de novembro de 2010
Você acha que é função do Estado regular a moralidade do povo? Um governo que se guia por princípios bíblicos deveria punir cobiçosos, desobedientes aos pais, mentirosos, masoquistas, homossexuais, bêbados, gulosos, entre outros pecados PESSOAIS?
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