quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Política, moral, e cristianismo

Enquanto os cristãos brasileiros (e os não-cristãos também) se preocupam em demonizar George Bush e o partido republicano, a figura singela daquela paz clintoniana toma forma e cresce através de Hillary Clinton e do candidato Barack Obama, representantes do partido democrata.

Partidos à parte, embora haja relações que não devem ser desconsideradas, a postura dos cristãos diante dos candidatos pode ser guiada através de uma breve observação dos presidenciáveis em suas campanhas.

Exemplo disto está na matéria de Michael Foust, publicada no Baptist Press de hoje. O jornalista apresenta a carta aberta redigida pelo candidato democrata em apoio à comunidade homossexual (e publicada em seu site), na qual afirma que buscará garantir benefícios jurídicos do casamento aos casais homossexuais. Foust afirma que Obama e Hillary estão lutando pelos votos da comunidade homossexual há tempos, tendo participado, por exemplo, de um fórum presidencial voltado apenas para as questões dos LGBT - termo utilizado pelo candidato (lesbian, gay, bisexual and transgender).

Obama foi caracterizado há muito tempo (bem antes de ser um candidato à presidência dos EUA) como pró-aborto e homossexualismo.

A questão que fica é: qual a resposta cristã a estes pontos? Como a mentalidade cristã compreende tais aspectos e se manifesta diante deles? Como o amor e a verdade de Deus estão envolvidos nestes tópicos políticos e morais?

Alguém se habilita a responder?

Talvez alguns, por outro lado, estejam se perguntando por que raios eu estou levantando questões sobre a política norte-americana, que "não tem nada a ver com o Brasil". Meus caros, já estamos lidando com temas semelhantes aqui na Pátria amada, e a observação de situações externas pode ser útil para a reflexão do contexto interno.

Deus nos abençoe, e nos ajude a usar o cérebro.

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