Em nossos dias, as iniciativas cristãs nas artes são tipificadas pelos conteúdos das parafernálias e acessórios de sua livraria cristã mais próxima. Para a mesa de café, temos um conjunto de mãos unidas em oração confeccionadas com algum tipo de adubo prensado. Os pôsteres cristãos estão prontos para enfeitar suas paredes com pichações cristãs apropriadas para santificá-los e torná-los uma despesa justificável. Talvez um pequeno cubo plástico com uma semente de mostarda sepultada dentro dele, a fim de aumentar a sua compreensão da fé. E, como se não bastasse, uma escova de dente com um versículo da Bíblia estampado no cabo, e um pente com uma ou duas frases cristãs de efeito impressas nele. Sobre uma prateleira frágil estão empilhados muitos CDs. Você pode escolhê-los aleatoriamente, com vendas nos olhos, pois a maioria conterá a repetição dos mesmos slogans espirituais de sempre, reciclados interminavelmente como alimento para os cristãos de nossos dias, cujos cérebros anestesiados pela televisão são incapazes de apreciar a boa música.
Frank Schaeffer, Viciados em Mediocridade, p. 31
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