Originalmente publicado em 23/12/2008 • Também publicado no blog dos 5 calvinistas
"Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz" Filipenses 2.5-8
"Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e verdade". João 1.14
No momento cultural que vivemos, nada mais contextualizado do que pensarmos o nascimento e a vida de Jesus.
A doutrina da encarnação, em linhas gerais, é o ensino de que o Deus Filho encarnou e se tornou homem para cumprir o plano de Salvação estabelecido pela Trindade.
Desde o Antigo Testamento o Messias foi prometido. Ainda em Gênesis (3.15) o evangelho foi proclamado, e com ele, a promessa do Descendente da mulher, que feriria a serpente-satanás.
Em Isaías a coisa fica ainda mais explícita, e Jesus é anunciado como o menino que nasceria, o Deus forte (Is.9.6).
O nascimento do Messias é anunciado pelo anjo a José em Mateus (1.21), com a explícita declaração de que Ele seria O Salvador.
A isto unimos os ensinamentos de João e Paulo em Filipenses (transcritos acima), bem como a declaração do autor de Hebreus (1.3,4):
"Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e verdade". João 1.14
No momento cultural que vivemos, nada mais contextualizado do que pensarmos o nascimento e a vida de Jesus.
A doutrina da encarnação, em linhas gerais, é o ensino de que o Deus Filho encarnou e se tornou homem para cumprir o plano de Salvação estabelecido pela Trindade.
Desde o Antigo Testamento o Messias foi prometido. Ainda em Gênesis (3.15) o evangelho foi proclamado, e com ele, a promessa do Descendente da mulher, que feriria a serpente-satanás.
Em Isaías a coisa fica ainda mais explícita, e Jesus é anunciado como o menino que nasceria, o Deus forte (Is.9.6).
O nascimento do Messias é anunciado pelo anjo a José em Mateus (1.21), com a explícita declaração de que Ele seria O Salvador.
A isto unimos os ensinamentos de João e Paulo em Filipenses (transcritos acima), bem como a declaração do autor de Hebreus (1.3,4):
O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do Seu Ser, sustentando todas as coisas por Sua palavra poderosa. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, Ele se assentou à direita da Majestade nas alturas, tornando-se tão superior aos anjos quanto o nome que herdou é superior ao deles.
Os textos indicam a divindade de Jesus, bem como a sua humanidade. Indicam a realidade do Deus vivo se entregando por amor a pecadores, para garantir a salvação deles.
A encarnação é expressão clara e irrefutável do caráter justo e amoroso do Pai. Justo porque ela possibilitou a salvação do homem mediante a vida perfeita do homem Jesus. Amoroso porque exibiu publicamente a entrega voluntária de Jesus, e a doação do Pai em favor de pecadores ingratos.
Por que Deus se fez homem? Qual a necessidade da encarnação?
Mencionamos o cumprimento da justiça de Deus no ponto anterior, e esta é uma boa explicação para a primeira vinda de Jesus. O pecado do homem o tornou culpado diante de Deus desde o seu nascimento. As criancinhas que pensamos serem inocentes, biblicamente são seres rebeldes contra Deus, e filhos da ira por definição (Gn.8.21; Sl.51.5;Ef.2.3). O pecado gerou a maior ruptura da história da humanidade - a quebra do relacionamento com o Pai, e a culpabilidade do homem.
A punição justa de Deus para o pecado é a morte (Gn.2.17; Rm.6.23). Não apenas a morte física, mas a morte eterna (Ap.21.8). O homem se tornou escravo do pecado, então não poderia simplesmente se libertar de tal escravidão, pagar os seus pecados, e passar a viver uma vida perfeita, agora de maneira inocente diante de Deus. Isto é impossível e absurdo. Era necessário que alguém fosse capaz de receber toda a ira de Deus (e nenhum homem é capaz disso); morresse como pagamento pelos pecados e vivesse uma vida perfeita (novamente, ninguém é capaz de fazer isso).
Assim chegamos a Jesus. Ele é Deus e homem, assim pode viver a vida perfeita, receber a ira de Deus, e legitimamente representar a humanidade. Jesus se tornou homem como parte do plano perfeito de Deus para a redenção do Seu povo.
Jesus viveu perfeitamente, morreu, e ressucitou para a salvação dos Seus (Jo.6.37,39,44). Jesus cumpriu a justiça de Deus, recebeu a culpa de pecadores e deu a eles a Sua justiça.
A encarnação ensina sobre humildade e amor, sobre paciência e abnegação. Ensina sobre a natureza real do evangelho, que são as boas notícias de salvação em Jesus. Ensina sobre a impossibilidade de méritos humanos, e a necessidade de fé no Messias. Ensina o que devemos crer, e como devemos viver.
As doutrinas existem para serem compreendidas e vividas.
A encarnação é expressão clara e irrefutável do caráter justo e amoroso do Pai. Justo porque ela possibilitou a salvação do homem mediante a vida perfeita do homem Jesus. Amoroso porque exibiu publicamente a entrega voluntária de Jesus, e a doação do Pai em favor de pecadores ingratos.
Por que Deus se fez homem? Qual a necessidade da encarnação?
Mencionamos o cumprimento da justiça de Deus no ponto anterior, e esta é uma boa explicação para a primeira vinda de Jesus. O pecado do homem o tornou culpado diante de Deus desde o seu nascimento. As criancinhas que pensamos serem inocentes, biblicamente são seres rebeldes contra Deus, e filhos da ira por definição (Gn.8.21; Sl.51.5;Ef.2.3). O pecado gerou a maior ruptura da história da humanidade - a quebra do relacionamento com o Pai, e a culpabilidade do homem.
A punição justa de Deus para o pecado é a morte (Gn.2.17; Rm.6.23). Não apenas a morte física, mas a morte eterna (Ap.21.8). O homem se tornou escravo do pecado, então não poderia simplesmente se libertar de tal escravidão, pagar os seus pecados, e passar a viver uma vida perfeita, agora de maneira inocente diante de Deus. Isto é impossível e absurdo. Era necessário que alguém fosse capaz de receber toda a ira de Deus (e nenhum homem é capaz disso); morresse como pagamento pelos pecados e vivesse uma vida perfeita (novamente, ninguém é capaz de fazer isso).
Assim chegamos a Jesus. Ele é Deus e homem, assim pode viver a vida perfeita, receber a ira de Deus, e legitimamente representar a humanidade. Jesus se tornou homem como parte do plano perfeito de Deus para a redenção do Seu povo.
Jesus viveu perfeitamente, morreu, e ressucitou para a salvação dos Seus (Jo.6.37,39,44). Jesus cumpriu a justiça de Deus, recebeu a culpa de pecadores e deu a eles a Sua justiça.
A encarnação ensina sobre humildade e amor, sobre paciência e abnegação. Ensina sobre a natureza real do evangelho, que são as boas notícias de salvação em Jesus. Ensina sobre a impossibilidade de méritos humanos, e a necessidade de fé no Messias. Ensina o que devemos crer, e como devemos viver.
As doutrinas existem para serem compreendidas e vividas.
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