Comecei muito bem as leitura de 2010! Este livro já está cotado para a lista dos top 10 do ano!
No Guia politicamente incorreto da história do Brasil, o jornalista Leandro Narloch se propõe a desmistificar, ou desmentir algumas das grandes ficções que, de tanto se repetir, tornaram-se crença comum no nosso contexto.
As mais diversas baboseiras históricas são apresentadas sem meias palavras, e confrontadas com dados contrapostos, e registros históricos interessantes.
A atual paranóia pelo movimento negro (que os politicamente corretos chamariam de afro-descendentes), com a deificação de Zumbi, é repensada. A história do samba como elemento de "unidade nacional e símbolo de brasilidade" é revelada em suas contradições. A vida de artistas e escritores, como Aleijadinho, Jorge Amado e Machado de Assis (a quem eu continuo a admirar), é descoberta para que os erros comuns ensinados sobre eles sejam, pelo menos, minorados. Os mitos sobre os índios, a guerra do Paraguai e Santos Dumont são devidamente descontruídos.
Por fim, a história dos comunistas (os revolucionários terroristas contra quem a ditadura militar lutava) é reavaliada, com dados claros demonstrando as falhas de caráter de homens que hoje são considerados heróis, como Luiz Carlos Prestes e Olga Benário, bem como informações que demonstram os intentos dos grupos revolucionários, que, em vez de buscar um país livre, tentavam transformar o Brasil em uma grande Cuba, ou em uma China.
O livro é fascinante, e eu recomendo.
Leia mais sobre ele aqui.
Eu comprei na Fnac, porque estava mais barato que na cultura.
No Guia politicamente incorreto da história do Brasil, o jornalista Leandro Narloch se propõe a desmistificar, ou desmentir algumas das grandes ficções que, de tanto se repetir, tornaram-se crença comum no nosso contexto.
As mais diversas baboseiras históricas são apresentadas sem meias palavras, e confrontadas com dados contrapostos, e registros históricos interessantes.
A atual paranóia pelo movimento negro (que os politicamente corretos chamariam de afro-descendentes), com a deificação de Zumbi, é repensada. A história do samba como elemento de "unidade nacional e símbolo de brasilidade" é revelada em suas contradições. A vida de artistas e escritores, como Aleijadinho, Jorge Amado e Machado de Assis (a quem eu continuo a admirar), é descoberta para que os erros comuns ensinados sobre eles sejam, pelo menos, minorados. Os mitos sobre os índios, a guerra do Paraguai e Santos Dumont são devidamente descontruídos.
Por fim, a história dos comunistas (os revolucionários terroristas contra quem a ditadura militar lutava) é reavaliada, com dados claros demonstrando as falhas de caráter de homens que hoje são considerados heróis, como Luiz Carlos Prestes e Olga Benário, bem como informações que demonstram os intentos dos grupos revolucionários, que, em vez de buscar um país livre, tentavam transformar o Brasil em uma grande Cuba, ou em uma China.
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