quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Nos embalos do Século XVI: Música e Reforma Protestante ontem e hoje

Apresentei mais uma comunicação oral na Universidade Federal do Maranhão. O trabalho foi apresentado no VII Encontro Humanístico, que acontece até a sexta-feira, 23. Trata-se, novamente, de uma análise da relação entre música e protestantismo (o título do trabalho é o título do post). Digo "novamente" porque explorei temática semelhante na comunicação que apresentei há um ano, na VI edição deste mesmo encontro.

Tenho observado o espaço acadêmico como um ótimo local para a discussão do cristianismo e a abertura de pontes para a comunicação do evangelho. Desejo profundamente que os trabalhos e comunicações orais sejam instrumentos a serviço do reino de Deus.

Sobre as considerações no que diz respeito à música cristã, vocês já devem conhecer mais ou menos a minha posição, já que não escondo neste blog. Minhas constantes críticas aos estilos vazios e superficiais de "louvor", demonstram que minha análise da música cristã contemporânea não é tão otimista. A influência da economia de mercado nas agendas eclesiásticas, as lacunas teológico-bíblico-doutrinárias, o foco voltado para o homem, o predomínio da emoção em detrimento da razão, etc., tudo isto me faz olhar para tais expressões com um misto de compaixão e aversão que ainda tento filtrar. Deus me ajude. Ou nos ajude.

Ainda assim, há heróis lutando bravamente e fazendo boa música, com bom conteúdo, por aí. Basta procurar com mais calma e atenção. Tudo bem que eles não são muitos, e não ganham tanto espaço quanto os "pops" da onda, mas eles preenchem muito bem o lugar que lhes é dado, e brilham como estrelas na escuridão.

Enquanto eu digitava estas palavras, aguardava a liberação do site para publicar os slides da comunicação oral, mas agora vejo que não deu certo, então fica pra depois.

Para agora ficam as reflexões sobre os espaços que podemos ocupar na divulgação do evangelho e no oferecimento de respostas sérias e fundamentadas a uma sociedade em crise. Cabe ainda o pensar sobre a música em nossas igrejas, o lugar que ela tem ocupado, os objetivos do seu uso, sua forma, o seu conteúdo, e como ou se tudo isto tem glorificado a Deus.

Foi bom conversar com vocês. Deixei o texto bagunçado mesmo porque foi mais conversa do que qualquer outra coisa, e quando a gente está dialogando o assunto vai acontecendo.

abraço
:) SDG

Um comentário:

Pablo Ramada disse...

Trabalho, trbalho e trabalho!