Que tal uma conversa sobre o cristianismo, as artes, e as implicações desta relação?
Schaeffer senta com o leitor por alguns minutos para dialogar sobre o assunto. A leitura do livro dá a impressão de um bate-papo, ou pelo menos uma palestra informal, através da qual somos levados às Escrituras para repensarmos nossa postura e visão sobre as artes.
No melhor estilo kuyperiano, ele fala sobre cosmovisão, o homem integral, e a graça de Deus demonstrada no belo.
Rompe alguns paradigmas estranhos, como o de que a arte cristã necessariamente tem que tratar de temas religiosos - uma poesia de amor pode ser uma bela adoração a Deus, segundo o autor.
Tentei condensar a idéia geral do livro em 10 proposições, que poderiam ser melhor desenvolvidas, mas deixarei isso para outro momento, ou melhor - recomendo que leiam o livro e desenvolvam a compreensão do que Schaeffer quis dizer com tais pontos.
1. "Deus se interessa por beleza" (p.24)
2. Deus se importa com o homem por inteiro (p.16)
3. "Ciência e arte têm lugar na vida cristã - não são periféricas" (p.19)
4. A Bíblia está cheia de exemplos artísticos aprovados e recomendados por Deus
5. "A arte não precisa de temas religiosos específicos"(p.28)
6. A arte não pode se tornar um ídolo (p.30)
7. "A arte não cessa nos portões do paraíso" (p.39)
8. "a vida cristã em si deveria ser nossa obra de arte mais grandiosa" (p.44)
9. "O artista produz uma obra de arte, e esta demonstra sua cosmovisão" (p.48)
10. A combinação de mensagem (conteúdo) e meio (forma, estilo) fortalece ou enfraquece a expressão da cosmovisão (p.58)
Recomendo para todos os cristãos, e mais especialmente quem pensa em fazer arte para a glória de Deus.
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2 comentários:
Oi Allen,
jóia o apoio ao livro. É muito bíblico e acessível.
Em breve vem Rookmaaker por aí também!
Guilherme
Eu quero muito, muito ler esse livro.
Em breve vem Rookmaaker? Ui!
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