Eu falei que ia comentar minhas lembranças e reflexões desta última viagem realizada. Vou fazer isto, mas não exatamente agora. Acabei de assistir um filme interessante, que despertou o meu desejo de comentá-lo e partilhá-lo com quem passar por aqui.
Existem comédias de muitas formas. Há as idiotas (aquelas de besteirol total, que muitas vezes nem apelam para o humor, para a nudez ou qualquer coisa do tipo que consiga esconder a incompetência da equipe). Há as "sofisticadas", com um alto nível de comicidade, sem forçar a barra. Há as comédias românticas - normalmente as minhs preferidas. E hoje assisti uma comédia triste.
Talvez seja burrice e falta de conhecimento deste que vos escreve. Após uma breve pesquisa no google, um site me informou que o gênero do filme que assisti era "comédia dramática". Eu sinceramente não sabia que isto existia.
Pois bem, o nome do filme é "Um beijo a mais". Em inglês ele se chama "The last kiss" (o último beijo). Há uma notável diferença entre os dois nomes. Após assistir, percebi que o nome na língua original faz mais sentido.
Aluguei pensando ser uma comédia romântica, como diz a capa. Doce ilusão.
O filme demonstra a fragilidade dos relacionamentos na contemporaneidade. Atesta a falência da instituição "casamento", bem como da outra - "família". Traduz em algumas cenas o pavor do compromisso, da intimidade, da verdade, da fidelidade.
Tudo isso é tão raro, que eu diria ser esta obra uma bela radiografia dos nossos tempos.
Há uma história principal, em torno da qual giram as outras. Um rapaz de 29 anos e sua namorada estão prestes a ter um filho. Eles já moram juntos, mas ele morre de medo de casar. Diante da situação da criança, e da previsibilidade de sua vida, o jovem entra em crise. Conhece uma garotinha mais nova, e se envolve brevemente com ela. A namorada descobre e se afasta dele. Arrependido, faz o que pode para ter a mãe de seu bebê novamente. Depois de muito esforço, consegue que ela abra a porta de casa para ele entrar.
Assim termina o filme.
Talvez isso seja o esboço de um final feliz, mas se for, é um esboço bastante tímido.
Não há certezas. Esta é a idéia. As pessoas vivem juntas sem a segurança de que sua união é válida. Aliás, não há união real, pois o compromisso não foi estabelecido. Elas apenas "estão juntas".
A comédia triste me fez pensar. Eu queria sorrir no fim deste domingo e fiquei meio pra baixo. Espero que os relacionamentos que nos vivemos sejam verdadeiros.
Existem comédias de muitas formas. Há as idiotas (aquelas de besteirol total, que muitas vezes nem apelam para o humor, para a nudez ou qualquer coisa do tipo que consiga esconder a incompetência da equipe). Há as "sofisticadas", com um alto nível de comicidade, sem forçar a barra. Há as comédias românticas - normalmente as minhs preferidas. E hoje assisti uma comédia triste.
Talvez seja burrice e falta de conhecimento deste que vos escreve. Após uma breve pesquisa no google, um site me informou que o gênero do filme que assisti era "comédia dramática". Eu sinceramente não sabia que isto existia.
Pois bem, o nome do filme é "Um beijo a mais". Em inglês ele se chama "The last kiss" (o último beijo). Há uma notável diferença entre os dois nomes. Após assistir, percebi que o nome na língua original faz mais sentido.
Aluguei pensando ser uma comédia romântica, como diz a capa. Doce ilusão.
O filme demonstra a fragilidade dos relacionamentos na contemporaneidade. Atesta a falência da instituição "casamento", bem como da outra - "família". Traduz em algumas cenas o pavor do compromisso, da intimidade, da verdade, da fidelidade.
Tudo isso é tão raro, que eu diria ser esta obra uma bela radiografia dos nossos tempos.
Há uma história principal, em torno da qual giram as outras. Um rapaz de 29 anos e sua namorada estão prestes a ter um filho. Eles já moram juntos, mas ele morre de medo de casar. Diante da situação da criança, e da previsibilidade de sua vida, o jovem entra em crise. Conhece uma garotinha mais nova, e se envolve brevemente com ela. A namorada descobre e se afasta dele. Arrependido, faz o que pode para ter a mãe de seu bebê novamente. Depois de muito esforço, consegue que ela abra a porta de casa para ele entrar.
Assim termina o filme.
Talvez isso seja o esboço de um final feliz, mas se for, é um esboço bastante tímido.
Não há certezas. Esta é a idéia. As pessoas vivem juntas sem a segurança de que sua união é válida. Aliás, não há união real, pois o compromisso não foi estabelecido. Elas apenas "estão juntas".
A comédia triste me fez pensar. Eu queria sorrir no fim deste domingo e fiquei meio pra baixo. Espero que os relacionamentos que nos vivemos sejam verdadeiros.
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