sábado, 27 de dezembro de 2008

Por que o tempo de vida e as experiências não garantem o conhecimento - pt.4

Conclusão: o ponto de equilíbrio

Os itens demonstrados acima são suficientes para derrubar o mito de que é necessário experiência de vida para liderar. Os argumentos, embora sucintos, e a construção resumida dos pontos, devem ser lembrados todas as vezes que se pensar em desqualificar alguém por causa de sua idade.

Volto ao início do texto. Agora vejo que foi útil passear um pouquinho pela introdução. Não quero, com este texto, implantar a “ditadura jovem”. Aliás, ela já existe, e eu a desprezo. Apenas desejo que fique clara a verdade de que o conhecimento, e com ele a autoridade, não vem com a experiência ou as sensações, e por isso não está atrelado ao tempo de vida.

Reconheço que as Escrituras dão valor aos anciãos, e dão a eles a primazia na liderança. Os mais velhos devem ser honrados e respeitados. Isto, porém, não significa que eles possuem mais conhecimento por terem mais tempo de vida. São coisas diferentes que precisam ser compreendidas. O fato de Deus atribuir honra aos mais velhos não implica que o seu tempo de vida foi crucial para a aquisição de conhecimento. Tal inferência seria um salto (i)lógico inexplicável.

Um comentário:

Anônimo disse...

é um discussão muita rica essa.