quinta-feira, 25 de março de 2010

Adoração para toda a vida [4]

3 É exclusiva de quem vive com Cristo

As igrejas que se concentram apenas em cuidar de seus membros, sem uma paixão para evangelizar os que estão de fora, infielmente estreitam a missão que lhes foi confiada. Michael Horton

Os “lábios que confessam” o nome do Senhor são os únicos capazes de prestar adoração ao Pai. Confessar o nome do Senhor não significa apenas professar a fé em Jesus. Existem muitos que professam crer em Cristo, mas não são filhos de Deus. Esta expressão deve ser entendida em conformidade com a afirmação de Paulo em Romanos 102 - “crer com o coração e confessar com a boca”.

Este ponto tem sido afirmado desde as classes básicas de ensino cristão – apenas os que nasceram de novo podem adorar a Deus.

Alguém poderia perguntar: mas e as pessoas honestas que desejam oferecer adoração a Deus? Para responder a este questionamento, basta lembrarmos alguns dos pontos já vistos aqui, bem como combinarmos com o ensinamento geral da Escritura.

O primeiro ponto a ser analisado é que a pegunta parte da pressuposição de que existem pessoas não regeneradas desejosas de adorar a Deus. A Bíblia nega esta afirmação. Pelo ensinamento bíblico, aqueles que não nasceram de novo não estão um relacionamento pacífico com o Pai. Eles são escravos do pecado (Jo.8.34) e dos seus desejos. A sua escravidão da carne os faz inimigos de Deus (Rm.8.7).

Em outras palavras, os que não foram regenerados pelo Espírito Santo são amantes de si mesmos, ou de qualquer outro ídolo, mas não desejam adorar a Deus.

Ainda, assim, supondo que eles pudessem desejar adorar a Deus, eles não crêem em Cristo, e, portanto, não possuem um mediador para chegarem a Deus. Por isso, não podem adorar ao Pai. A adoração verdadeira é exclusiva daqueles que vivem com Cristo.

APLICAÇÕES
Pastoralmente, cabe a reflexão a respeito de nosso novo nascimento: já nascemos de novo? Temos vida real com Cristo? Não podemos nos iludir sobre a nossa real condição diante de Deus.

Em termos apologéticos, podemos confrontar o falso ensinamento de que os homens estão sedentos pela verdade. De fato, como Agostinho demonstrou, temos a necessidade de Deus, e nossa alma não descansará enquanto não estivermos nEle. Mas o ensinamento do apóstolo Paulo é que o homem não-regenerado reprime a verdade de que necessita de Deus no íntimo do seu coração.

É urgente, em termos disciplinares, investirmos no evangelismo, para que mais pessoas ouçam a mensagem do evangelho, e assim novos adoradores surjam no contexto da igreja, para a glória de Deus.

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